Moro cumpre agenda no Sudoeste e visita Capanema.

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), pré-candidato ao governo do Paraná, esteve no Sudoeste do estado na manhã de quarta-feira,

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), pré-candidato ao governo do Paraná, esteve no Sudoeste do estado na manhã de quarta-feira, 23 de julho de 2025, onde cumpriu agenda política e se reuniu com correligionários e simpatizantes na Câmara de Vereadores de Capanema.
Durante o encontro, Moro destacou pontos importantes de sua agenda, abordando questões como as taxações impostas pelos Estados Unidos, a relação entre os poderes e os desafios políticos e econômicos enfrentados pelo estado. Além disso, falou sobre a possibilidade de sua candidatura ao governo do Paraná, reforçando seu compromisso com um projeto de desenvolvimento e fortalecimento da região.
A visita do senador movimentou o cenário político local, despertando grande interesse entre apoiadores e lideranças do Sudoeste.
Em entrevista, o senador explicou que sua visita faz parte de uma “caravana pelo Paraná” durante o recesso legislativo, com o objetivo de prestar contas de seu mandato, ouvir críticas e sugestões, e discutir a delicada situação atual do Brasil. “Desde o início do meu mandato, tenho viajado, visitei o sudoeste, inclusive, Capanema nesse período. Mas agora, no recesso legislativo, a gente tem condições de fazer uma longa jornada”, afirmou Moro.
Taxações dos EUA na Economia Brasileira
Um dos temas centrais do discurso do senador Sérgio Moro durante sua visita a Capanema foi o impacto das recentes taxações impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Moro destacou a relevância da economia nacional no cenário global e reconheceu a China como principal destino das exportações brasileiras, mas alertou para os prejuízos que essas tarifas podem causar em setores estratégicos da produção nacional.
Ele ressaltou a necessidade de políticas públicas eficazes e negociações internacionais que minimizem esses efeitos, garantindo competitividade para os produtores e fortalecendo a balança comercial do país.
“Aqui no Paraná, por exemplo, já conversamos com o pessoal do sindicato da indústria madeireira, e algumas empresas têm uma pauta de exportação forte para os Estados Unidos, e terão, inclusive, aí, já estão anunciando férias coletivas para os seus funcionários”, exemplificou. Ele citou ainda dificuldades para produtores de suco de laranja na região noroeste e de tilápia no oeste do Paraná, ambos com forte mercado exportador para os EUA.
O Brasil, sim, tem soberania, tem que discutir esse assunto com firmeza, mas também com serenidade e pensando, principalmente, no seguinte: ninguém ganha com essa guerra de tarifa. Nem os Estados Unidos e nem o Brasil. Nós só temos a perder com isso”, ressaltou.
Para Moro, o principal problema não é apenas a questão comercial, mas o risco de um “progressivo afastamento do Brasil das democracias ocidentais, inclusive de um aliado histórico nosso, que é os Estados Unidos, e isso é muito perigoso.”