VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM PLANALTO

Na manhã do dia 31 de julho de 2025, a equipe da Patrulha Maria da Penha de Planalto, foi procurada por uma mulher solicitando apoio, relatando sofrer constantes humilhações, xingamentos, ofensas e agressões por parte de seu convivente. Segundo seu relato, na noite anterior, após um jantar na casa dos pais do companheiro, ele teria se irritado, a acusado de agir com intenção de constrangê-lo e, no retorno para casa, a agrediu com cotoveladas no braço. Ao tentar se defender, ela bateu o joelho no painel do carro, ocasionando hematomas.

A vítima revelou que o relacionamento de mais de uma década sempre foi marcado por brigas, traições, violência psicológica e emocional. Ela demonstrou ter dependência afetiva e relatou que seu parceiro costuma se tornar agressivo sob efeito de álcool, chegando a quebrar objetos da residência. Também mencionou que, por conta de problemas de saúde e tratamento psiquiátrico, é constantemente chamada de “louca” pelo agressor.

Durante o atendimento, foi visível o abalo emocional da vítima, que afirmou não poder contar com o apoio da família, pois os parentes minimizam sua situação e tendem a defender o companheiro. O pai da vítima foi chamado e recebeu orientações da equipe sobre o ciclo da violência e a importância do acolhimento sem julgamento.

Foi ofertada à vítima a possibilidade de requerer medidas protetivas de urgência, mas, num primeiro momento, ela optou por não solicitá-las. Requereu apenas o laudo de lesões corporais, que ficou combinado para ser retirado no dia seguinte no pelotão da Polícia Militar.