CHEGA AO FIM O SEQUESTRO EM CAFELÂNDIA

Chegou ao fim o sequestro de dois adolescentes após mais de 28 horas de tensão em Cafelândia, no Oeste do Paraná. O padrasto, um homem de 39 anos, é quem estava mantendo os dois enteados.

Chegou ao fim o sequestro de dois adolescentes após mais de 28 horas de tensão em Cafelândia, no Oeste do Paraná. O padrasto, um homem de 39 anos, é quem estava mantendo os dois enteados de 12 e 14 anos como reféns desde às 14h de ontem (02). Diversas equipes policiais e de socorro estiveram no local durante todo o período, desde o início do sequestro. As ruas próximas da casa foram isoladas e os trabalhos se concentraram no imóvel onde a tensão ocorria.

Vários procedimentos de negociação com o sequestrador, feitos por equipes especializadas, foram realizados. O homem ameaçava contra a própria vida e ameaçava tentar contra as duas vítimas, dificultando a evolução das negociações.

No fim da tarde de hoje, quando o homem já não estava mais portando facas e não estava com as vítimas como escudo, as equipes policiais realizaram a invasão no imóvel, pondo fim, então, ao sequestro. Barulhos aparentemente de tiros e de vidros quebrando foram ouvidos no momento em que as equipes interviram.

Segundo a PM, armas não letais foram utilizadas nesta ação. A decisão de invadir a casa ocorreu quando as equipes perceberam que as negociações não mais evoluíam.

Os dois irmãos, um menino de 12 anos e uma menina de 14, que estavam em cárcere privado em uma casa onde viviam com a mãe e o padrasto, foram finalmente libertados. O Major da PM, responsável pela Operação, revelou que tanto o sequestrador quanto as duas vítimas saíram da casa caminhando e se encaminharam para as ambulâncias do Samu, aparentemente ilesos.

Após o atendimento médico, o homem será encaminhado a uma unidade policial e poderá responder por cárcere privado e ameaça.

Conflito com a esposa

O homem teria brigado com a esposa, mãe dos adolescentes, antes de dar início ao sequestro, conforme informações que ele mesmo teria repassado aos policiais durante as negociações. Também cogita-se a possibilidade de problemas psiquiátricos terem auxiliado pela decisão de sequestrar os enteados.

Informações CGN