62,5% DOS CONSUMIDORES PLANEJAM FAZER AS COMPRAS DE BLACK FRIDAY NO DIA DO EVENTO

A Black Friday desse ano promete ser bem movimentada, principalmente por conta da Copa do Mundo. A expectativa da Abcomm

A Black Friday desse ano promete ser bem movimentada, principalmente por conta da Copa do Mundo. A expectativa da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) é de que a data movimente R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico. Mesmo com promoções durante todo o mês, a grande maioria dos brasileiros (62,5%) prefere deixar as compras para o dia do evento, que esse ano será em 25 de novembro.

Essa é uma das conclusões do Relatório Black Friday 2022, realizado pelo Olist, ecossistema líder em soluções de e-commerce para PMEs, que focou na intenção de compra e venda na data e que contou com mais de 300 entrevistados. “O grande avanço do digital na jornada de compra nos últimos anos e o cenário econômico atual de maior austeridade tiveram consequências no comportamento do consumidor, que podem explicar o porquê da preferência por comprar no dia da Black Friday.

Com maior cautela na aquisição por receio de endividamento e o fato de acessar milhares de lojas na palma da mão pelo celular, ele tem maior liberdade para pesquisar e comparar preços e assim fazer uma decisão mais assertiva deixando para o dia da Black Friday”, explica Alexander Clein, diretor comercial do Olist.

As categorias eletrodomésticos (51,6%), Eletrônicos (32,8%) e Casa e Decoração (31,2%), são as mais desejadas pelos consumidores, o que comprova a influência da Copa do Mundo na decisão de compra. “A maior flexibilidade dos modelos de trabalho e os horários das partidas, podem  explicar a maior preferência por itens como TVs, projetores, home theaters, produtos para churrasco, entre outros, que melhoram a experiência de assistir a Copa em casa”, comenta Alexander.

Já entre os fatores decisivos para a compra, 75% dos entrevistados declararam que o preço continua sendo o principal motivo, seguido por qualidade do produto e frete. O que chama a atenção é como a reputação das lojas na internet tem pouca relevância durante as compras no período.  Somente 3,1% dos clientes afirmam que decidem comprar ou não um produto com base nas avaliações da loja. “Checar a reputação e as recomendações sobre o lojista é fundamental para a segurança de quem pretende aproveitar as ofertas e descontos e assim evitar frustrações”, avalia Clein. A respeito dos canais de venda, marketplaces como Mercado Livre, Americanas e Amazon é  disparado  a  preferência  (74,6%)  entre  quem pretende  comprar  algo, seguido por empresas que atuam  com  e-commerce próprio  (37,5%)  e  loja física (23,4%).

A BLACK FRIDAY NA VISãO DOS LOJISTAS

Entre os lojistas, a pesquisa mostra que para 61,8% a prioridade é aumentar o volume de vendas no período. Girar o estoque e ganhar reconhecimento de marca vêm logo em seguida, com 19,5% e 8,8%.  O quarto lugar é ocupado por aumentar o ticket médio objetivo de apenas 6,5% dos participantes. Entre eles, produtos de ticket médio mais baixo serão a aposta para a data em categorias como  Casa  e Decoração (32,1%), Moda e  acessórios  (17,2%)  e Perfumes  e  Cosméticos (16,4%).

Na estratégia de canais de venda, o digital prevalece como o foco principal. A maioria está presente em marketplaces de grande visibilidade (77,5%) enquanto outros apostam em redes sociais (35,9%) e canal de e-commerce proprietário (33,6%). “Na Black Friday, vemos a união de ofertas competitivas  e uma alta intenção de compra.  É por isso que a data continua  representando  uma chance  relevante  para lojistas  aumentarem  o faturamento no segundo semestre”, finaliza  Alexander. Relatório desenvolvido pelo Olist mostrou também que as três categorias mais desejadas são Eletrodomésticos, Eletrônicos e Casa e Decoração.