DEPUTADO DENIAN COUTO (PODEMOS) APRESENTA PROJETOS VOLTADOS À SAÚDE E SEGURANÇA DA MULHER

O deputado estadual Denian Couto (Podemos) apresentou dois novos projetos de lei na Assembleia Legislativa, focados em questões femininas. Ambos

O deputado estadual Denian Couto (Podemos) apresentou dois novos projetos de lei na Assembleia Legislativa, focados em questões femininas. Ambos foram protocolados agora em outubro e já tramitam na Casa.

O primeiro institui uma campanha permanente de conscientização da Insuficiência Istmo Cervical. A ideia é jogar luz sobre um problema que muita gente desconhece, mas pode comprometer a gestação. A insuficiência istmo cervical é uma fragilidade do colo uterino que impede a sustentação do peso do feto. Isso pode levar a partos prematuros ou abortos. “É preciso alertar as mulheres e as famílias de forma geral sobre isso. Também é importante preparar os profissionais de saúde para detectarem a intercorrência e poderem intervir precocemente. Por isso, temos que falar sobre o tema”, explica Couto.

A principal maneira de cuidar do problema é por meio de uma cerclagem do colo uterino. Trata-se de um procedimento cirúrgico em que o médico coloca uma espécie de fio em volta do colo uterino para evitar que ele se abra antes da hora. A cerclagem pode ser feita durante a gestação ou antes dela, de forma preventiva, em mulheres com histórico de parto prematuro.

O outro projeto visa garantir que mulheres vítimas de violência sejam atendidas obrigatoriamente por policiais e peritas do sexo feminino. Isso só não ocorreria caso a vítima aceite ser atendida por um homem a fim de agilizar os procedimentos. “A ideia é dar aplicabilidade no Paraná a algo já preconizado pela Lei Federal, a Maria da Penha”, avalia o deputado.

Esta proposta teve início em debates promovidos por estudantes na 5ª edição do Parlamento Universitário, um projeto da Escola do Legislativo da Casa. “A participação dos jovens nas decisões que interferem diretamente na vida das pessoas é essencial. Por isso, vamos trabalhar para que essa ideia vire lei e seja cumprida efetivamente”, finaliza. (ALEP)