DR. ANCHIETA EXPLICA SOBRE A NOVA FASE DA USINA

Em entrevista ao Jornal Folha de Capanema, Diretor Presidente Dr. Anchieta relata que estamos em fase bem adiantada e agora se faz a barragem de encontro com o lado de Capitão Leônidas Marques.
Com a retirada da ensecadeira e a entrada da água do rio nas comportas, diretamente, inicia-se uma nova etapa na obra da Usina. O senhor pode explicar melhor o que ocorre?
“Cada fase da Usina pra ser feita você faz ensecadeira de proteção para ensecar a área trabalhada, então na hora que fazer o complemento pra chegar no lado de Capitão, para ficar de um lado ao outro, você enseca  para poder trabalhar e libera para as comportas, que a água que passava por um lado passará por outro,  essa é uma técnica antiga de engenharia e sempre se faz assim,  essa nova etapa e a finalização da construção civil, ai vem a montagem e se tudo der certo em dezembro queremos gerar a primeira maquina, janeiro a segunda, fevereiro a terceira, caso não der certo fica mês subseqüente  se caso não tiver resolvida estarão encaminhadas”.
A parte da obra que será feita agora, ligará o que esta pronto para o lado de Capitão. Tem previsão de quanto tempo para fechar o espaço?
“Sim a previsão é concluir até final de outubro começo de novembro, até ai nos começamos as tratativas para começar a montagem, ai vem condicionamento e as etapas de sequências montagem, funcionamento, enchimento do rio, operação”. 
Depois desta etapa, qual a data provável para o enchimento?
“Dezembro, mas vamos trabalhar para novembro, semana passada em reunião com o IAP e estas datas esta acertadas, com IAP, Copel, Governo do Estado, que são sócios e tem interesses, tudo dentro de um planejamento acordado de modo que não traga transtorno nem impacto para aqueles que sejam atingidos e prefeituras, enfim tudo certo”.
Hoje, quantos operários ainda trabalham na obra?
“Em torno de 1.200 funcionários, mas a tendência é diminuir e ficar uns 600 para os próximos dias é normal”.
O CEBI é quem vai fazer a operação da Usina depois de inaugurada?
“Não, o Consorcio empresarial Baixo Iguaçu é formado por Copel e Neoenegia e essas atividades a gente contrata terceiros e no caso aqui quem vai operar para nós é a Neoenegia Operação e Manutenção, que é uma empresa do Grupo Neoenergia, mas isso faz parte do acordo de acionista, A Copel é a que fiscaliza toda construção da Usina”. 
Como esta o relacionamento de CEBI com as prefeituras atingidas pelo empreendimento?
“Quando nós assumimos aqui, nós encontramos certa indefinição nesse processo,  a gente está na região e a Usina causa impactos em alguns municípios e esses impactos são resolvidos de forma pontual e nós temos um item de apoio aos municípios,  por conta do impacto que acontece, mas o sistema adotado pra Capanema e na maioria das obras são feito que os impactos seja o menor possível, você é testemunha esteve lá e viu uma cidade construída lá  e havia por parte das prefeituras que a Usina deveria se responsabilizar  por ações no município e aos poucos fomos conversando com os prefeitos e mostrando para eles que nossa relação é franca e aberta, prioritariamente é recomendado que os investimentos sejam feito na saúde, educação e segurança e os municípios estão seguindo e os prefeitos tem sido ordeiros. O Consorcio  trabalha com transparência e a gente esta fazendo um termo de compromissos para apoiar estas ações.
Semana que vem a entrevista continua e falaremos dos programas ambientais.