Em especial para todos os educadores de Capanema.

Meu buenas, buenas a todos O tempo voa e não para Neste rincão tapejara Canto sem pedir favor Quando canta

Meu buenas, buenas a todos

O tempo voa e não para

Neste rincão tapejara

Canto sem pedir favor

Quando canta um pajador

Pelegueia a natureza

Pela cifra da grandeza

No dia do professor.

 

 

Um ente mescla divina

Professor e professora

Semideusa educadora

Na construção de ideais

Em nossos dias atuais

Nos convergindo ao estudo

Ganhando salário miúdo

Nos quatro pontos cardeais.

 

 

Parabéns pelo teu dia

Professora tão querida

Nessa cesteada comprida

Me paro em ti a temblar

Faíscas de um meditar

Tal qual um canto saudoso

Nesse labor orgulho

Que passa a vida a ensinar.

 

 

Receba como regalo

Meu versejar de gaudério

Nesse garrão do hemisfério

Do pago lombo brasino

Quando piazote franzino

Fui destrinchando o novelo

Dando lambidas no pelo

Nas falquejadas do ensino.

 

 

Passando em frente a uma escola

Sinto a cristalomancia

Tempero a litografia

Alicerçando o primor

A rima é mais uma flor

Que nos incita indicando

O estudo vai nos mostrando

A bondade do criador.

 

 

Já disse em versos campeiros

No mundo eu muito aprendi

Desde a língua guarani

Ao clássico espanhol

Campereei de sol a sol

Nas estancias da fronteira

Briguei e corri carreira

Montei em potro aporreado

Só honras eu tenho dado

A minha terra missioneira.

                       

                       

Estou mais que satisfeito

Comungando um topetudo

Mate espumante cuiúdo

Na graça que nos viciaram

Partilhas que a nós herdaram

Querido mestre obrigado

Por quanto ter se esforçado

Todos que nos ensinaram.

 

 

Miracatu – São Paulo, outubro de 2018.

Luiz Scherette.