Mais três áreas de conservação do Paraná terão gestão concedida à iniciativa privada

Conselho do Programa de Parcerias do Paraná (CPAR) aprovou projetos de concessão de uso do Guartelá, do Jardim Botânico de

Conselho do Programa de Parcerias do Paraná (CPAR) aprovou projetos de concessão de uso do Guartelá, do Jardim Botânico de Londrina e do Monumento Natural Parque São João. Projetos começam a ser elaborados em agosto e devem ser concluídos até o fim do ano.

A inclusão de projetos de concessão de uso de Unidades de Conservação (UC?s) no Programa de Parcerias do Paraná (PPP) foi o tema debatido nesta quarta-feira (28), durante a 7ª Reunião do Conselho do Programa de Parcerias do Paraná. Os estudos de concessão são gerenciados pela Superintendência Geral de Parcerias (SGPAR), subordinada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest).  -  Curitiba, 29/07/2021  -  Foto: SEDEST

O Conselho do Programa de Parcerias do Paraná (CPAR) aprovou a inclusão de projetos no Programa de Parcerias do Paraná de três áreas de preservação no Estado: o Parque Estadual Guartelá (Campos Gerais), o Jardim Botânico de Londrina (Norte) e o Monumento Natural Salto São João (Centro-Sul). Eles estão pré-qualificados para fins de estruturação.

A inclusão de projetos no Programa de Parcerias foi definida durante a 7ª Reunião do CPAR, realizada nesta quarta-feira (28), no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Os estudos são gerenciados pela Superintendência Geral de Parcerias (SGPAR), subordinada à Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.

O objetivo é promover a oportunidade de ampliação de investimentos para garantir mais eficiência e qualidade aos serviços para a população. O secretário de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, presidente do Conselho, informou que vai apresentar para as demais secretarias estaduais os trabalhos realizados pela SGPAR como forma de estimular a elaboração de novos projetos de concessão e de parcerias.

Ele reforçou a importância da participação dos órgãos estaduais e dos municípios no levantamento de demandas que são passíveis de inclusão no projeto de parceria. “A Superintendência Geral de Parcerias tem todo o suporte para fornecer orientações aos órgãos do Estado. Todo o processo é realizado com segurança e transparência para propiciar crescimento ao Paraná”, disse Nunes.

O primeiro passo para viabilizar o projeto deve partir dos interessados. É preciso entrar em contato com a SGPAR para receber orientações. Após passar por avaliação técnica e, sendo viável, a proposta será encaminhada ao Conselho do Programa de Parcerias do Paraná – CPAR, com posterior inclusão no Programa de Parcerias do Paraná.

PROPOSTAS – A proposta de parceria para o Parque Estadual do Guartelá tem o objetivo de melhoria da infraestrutura, ampliação das atividades turísticas e serviços, promoção do turismo sustentável e atração de investimentos. O parque tem 798 hectares de área, com visitação média de 27 mil pessoas ao ano.

Jardim Botânico de Londrina tem 73 hectares de área. O meta é promover a exploração de atividades de lazer e turismo, melhoria na infraestrutura e atração de investimentos. Estima-se que o local possa atrair uma visitação média de 18 mil pessoas ao ano.

Já a parceria do Monumento Natural Salto São João, com 41 hectares de área, visa à ampliação das atividades turísticas e de serviços, promoção do turismo sustentável e a atração de investimentos. A média de visitação é de 20 mil pessoas ao ano.

Com a aprovação dos três projetos, o cronograma de trabalho tem início em agosto e a conclusão está prevista para até o fim do ano.

PARCERIAS – A principal atribuição da Superintendência Geral de Parcerias é o assessoramento ao Governo do Estado na eficiência e na transparência de projetos de parcerias, que devem ter impacto social, gerando benefícios para a população. Ela também é responsável por garantir a viabilidade técnica, a atratividade econômica e a compatibilidade com o Plano de Governo.

De acordo com o superintendente-geral da SGPAR, Ágide Eduardo Meneguette, a parceria ocorre em um contrato celebrado entre três esferas, onde todos são beneficiados: o poder público, o setor privado e o cidadão.

“Como parte dessa estratégia, a SGPAR está programando reuniões com gestores municipais e apresentando informativos para desmistificar o tema e encorajar o investimento nesse modelo de gestão”, disse. “Vamos estabelecer um canal de diálogo direto com os municípios para mostrar a viabilidade dos projetos”.

PAR – Criado em 2019 e incorporado ao sistema de gestão da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo no ano seguinte, o Programa de Parcerias do Paraná simplifica o relacionamento entre a administração pública e o setor privado, oferecendo segurança jurídica e redução de riscos para o investidor.

É formado por uma carteira de projetos de desestatização e contratos de parcerias, implementada e desenvolvida pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, que é a gestora do programa por meio da SGPAR.

Instruções sobre como elaborar propostas e todas as fases do desenvolvimento de um projeto, até a assinatura do contrato, estão disponíveis para municípios e investidores no site www.parcerias.pr.gov.br. Informações complementares podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].